Como a Gameterapia pode salvar sua Saúde Mental

Como a Gameterapia pode salvar sua Saúde Mental
Como a Gameterapia pode salvar sua Saúde Mental
 

Nada supera a experiência! E é fato que os insights são importantes para curar os males de nossa alma, mas as reflexões mais profundas podem advir tanto de vivências diretas como de processos de Gameterapia.

Muitas pesquisas têm demonstrado que a imersão em mundos simulados tem sido imensamente eficiente em promover cura emocional. E este aspecto tem favorecido o crescimento de uma promissora modalidade terapêutica.

Os jogos têm sido usados em contextos terapêuticos há décadas, mas seu uso tem se popularizado e se formalizado cada vez mais nas últimas duas ou três décadas.

O reconhecimento da eficácia dos jogos como uma ferramenta terapêutica ganhou impulso à medida que mais pesquisas foram realizadas para investigar seus benefícios e aplicabilidades em diversas áreas da saúde mental.

De um modo geral, os games permitem aquisição de experiências que não seriam otidas de outra forma, só sendo possíveis dentro de uma realidade simulada.

Considerando que as experiências de uma vida são limitadas, os jogos seriam uma forma segura de potencializar aprendizados e vivências.

Entendemos que eles podem fornecer reflexões de variados níveis de profundidade, chegando a se equiparar (talvez superar em alguns casos) as reflexões proporcionadas por artes como literatura e cinema, com a vantagem de permitir a imersão vivencial e a interação criativa com o contexto de cada obra.

Contexto moderno da Gameterapia

Os jogos têm sido usados cada vez mais como uma ferramenta eficaz em psicoterapias, proporcionando uma maneira única de explorar e abordar questões emocionais.

Muitas vezes, os pacientes podem achar difícil expressar suas emoções verbalmente. Então os jogos se apresentam como alternativa para expressar sentimentos e pensamentos. Por exemplo, jogos de tabuleiro ou de cartas que incentivam a discussão sobre as emoções dos personagens ou que exigem a identificação e expressão de sentimentos podem ser usados para facilitar a comunicação emocional.

Jogos de simulação e jogos de papéis (RPG) podem ser usados para praticar e desenvolver habilidades sociais, como comunicação assertiva, resolução de conflitos e empatia.

Os pacientes podem experimentar diferentes papéis dentro do contexto do jogo, o que lhes permite praticar novos comportamentos e estratégias de interação social em um ambiente seguro e controlado.

Também há os jogos que envolvem reflexão e auto exploração, que ajudam os pacientes a aumentarem sua conscientização sobre si mesmos e compreender melhor seus valores e motivações. Por exemplo, jogos de cartas com perguntas provocativas podem incentivar a reflexão sobre experiências passadas, aspirações futuras e identidade pessoal.

Já os jogos cooperativos e de equipe podem ajudar os pacientes a desenvolverem confiança em si mesmos e nos outros, promovendo um senso de realização e pertencimento. A experiência de trabalhar em equipe para alcançar um objetivo comum pode fortalecer a autoestima e a autoeficácia dos participantes.

Jogos de relaxamento, como quebra-cabeças, jogos de construção ou jogos de arte terapêutica, podem ajudar os pacientes a reduzirem o estresse e a ansiedade, promovendo a concentração, o relaxamento e a expressão criativa. Esses jogos proporcionam uma pausa nas preocupações e permitem retirar o foco de pensamentos intromissivos.

Muitas vezes, os jogos fornecem metáforas ou analogias para as experiências de vida dos pacientes, permitindo que eles explorem e compreendam melhor seus problemas e desafios. Por exemplo, um jogo de labirinto pode representar a jornada pessoal do paciente em busca de soluções para seus problemas, enquanto um jogo de construção pode simbolizar o processo de reconstrução da autoimagem e identidade.

A Gameterapia não é apenas uma nova técnica de tratamento em Saúde Mental, mas uma forma inovadora de aprofundar a própria atuação arte terapêutica, provendo experiências ainda mais relevantes de autoconhecimento.

Porque precisamos de um propósito de vida

Propósito de vida

Propósito de vida

Estar alinhado com um propósito de vida não é para qualquer um, afinal há uma luta constante entre o que sonhamos e o que está sendo sonhado para nós.

E se não planejamos nossa vida, seremos incluídos no projeto de outras pessoas. Não será fácil vencer essa guerra, pois as estruturas montadas para nos recrutar são poderosas.

O mundo em que vivemos é liderado pelo Ego e pela luta pela sobrevivência. Portanto, é liderado pelo peso das maiorias e das “razões incontestáveis” que são difíceis de confrontar, como a necessidade de sobreviver e sermos protegidos.

Porém para conseguirmos o que precisamos, há competições que precisamos vencer. E nelas, somos controlados pelo medo de perder o jogo.

Se aceitamos todas as regras, é a posição mais baixa das hierarquias que nos é ofertada em troca da promessa de sucesso que raramente se cumpre.

A favor de nossos sonhos, temos uma parte de nosso ser que permanece adormecida e embriagada pelas prioridades do Ego. É o que chamamos Self.

Tanto o Ego quanto o Self são partes do “Eu”, porém eles representam dois mundos opostos dentro de nós.

O Ego permanece restrito ao material e a sobrevivência, e o Self recebe um campo de consciência maior, representando nossa natureza divina e nossa conexão com o universo superior.

O propósito de vida e as encruzilhadas.

Dentre os momentos em que podemos fazer escolhas, a adolescência é a fase em que estamos mais frágeis, e é justamente quando estamos mais sujeitos à influência alheia. É nesse momento que os exércitos selecionam e treinam seus soldados.

Há sujeição ao medo e forças muito sedutoras atrás de estruturas que já mostram sua força de influência no poder de decisão do jovem.

Nessa época, dificilmente entendemos do que se trata nossa missão nesse mundo. E é quase impossível fugir do que planejam para nós.

Entretanto, somos sempre atravessados pela pressa em nos posicionarmos nas hierarquias mundanas e sequer temos tempo para compreender o que somos de verdade.

Mas precisamos nos conhecer para saber o que fazer da própria vida, pois somos diferentes e únicos e cada um de nós tem uma palavra única que precisa ser dita.

O autoconhecimento é um caminho espinhoso e nem sempre é possível nos conhecermos a tempo das principais escolhas, mas é importante não esquecer: nem sempre conseguimos escolher qual trabalho teremos, mas é possível escolher como vamos realizá-lo.

Muitas vezes temos uma boa família, carreira e um emprego bem remunerado, mas permanecemos tristes, adoecendo, e nossa vida se mostra incompleta.

Então o sofrimento aparece e uma luta se trava dentro de nós trazendo insatisfação e rancor, que denunciam nosso desalinhamento com nossos sonhos originais.

Para seguir em frente no caminho, é preciso mover uma energia imensa para descobrir o que está escondido em nós.

Mas o clamor do corpo prepondera sobre o clamor da alma, e a necessidade de manter o sustento nos desvia de realizar nossos sonhos. Então cedemos ao medo de fracassar e nos escondemos atrás da busca pelo material.

O medo é positivo, mas a arrogância de se achar bem-sucedido dá uma excelente desculpa para não crescer como ser humano.

Entretenimento, antidepressivos e sucesso na carreira são ópios que servem ao pequeno “Eu” e não resolvem a angústia que continua no mesmo lugar.

Quem conhece esse sentimento sabe que é difícil fugir dele. Mas quem não conhece, pode achar que está tudo bem e que a angústia é só uma doença.

Será que estamos alinhados ao nosso propósito de vida? Se estamos em paz e satisfeitos com o que estamos oferecendo ao mundo, talvez a resposta seja sim. Ou talvez ainda não tenhamos acordado.

 

A Ketamina no tratamento da depressão

A Ketamina no tratamento da depressão
A Ketamina no tratamento da depressão
 

Vamos conhecer um pouco sobre a Ketamina, um medicamento que pode representar uma mudança de paradigma no tratamento da depressão.

Este medicamento foi inicialmente desenvolvido como anestésico e é conhecido por seu efeito dissociativo. Tem sido estudado e utilizado em uma variedade de contextos médicos e terapêuticos, pois sabe-se que ele promove um aumento da liberação de neurotransmissores relacionados à melhora de humor.

Ele age bloqueando os receptores de glutamato (chamados NMDA), o que resulta em um aumento na liberação de outros neurotransmissores, como a dopamina, a noradrenalina e a serotonina.

A droga consegue induzir efeitos antidepressivos rápidos, muitas vezes em questão de horas após a administração, em comparação com os tratamentos convencionais que podem levar semanas para mostrar resultados. Além disso, o efeito pareceu ser duradouro.

Sabemos que com doses um pouco maiores podem aparecer experiências perceptivas descritas como “psicodélicas”, e é essa a causa da utilização recreativa da droga.

Entretanto, esses efeitos são bastante peculiares, levando o paciente a um estado que pode ser chamado de experiência mística.

Esse estado traz vivências que deixam impressões importantes no paciente mesmo tempos depois de encerrado o uso.

Muitos pesquisadores que trabalham uma linha mais aberta, recomendam que essas vivências sejam estudadas com o paciente durante sessões de psicoterapia.

Porém, o estudo direto dessas experiências é de acesso difícil à ciência formal, seja por falta de protocolos adequados, ou por falta de interesse comercial.

A dificuldade não está apenas em criar parâmetros que possam acolher os padrões da experiência, mas também em enfrentar a egrégora criada contra esse tipo de substância.

Alega-se que as drogas psicodélicas podem instaurar quadros psicóticos graves e irreversíveis em algumas pessoas.

Entretanto, pacientes tratados de forma psicodinâmica em ambientes assistidos por profissionais, referem grandes progressos e melhora de seus sintomas.

Para a ciência, as alucinações são apenas sintomas patológicos, mas muitas experiências relatadas comprovam que existem alucinações que são verdadeiras experiências de vida, fornecendo insights e aprendizados poderosos.

Portanto, seja qual for a natureza dessas experiências, podem trazer benefícios ao paciente se tiverem acompanhamento adequado.

Ketamina e Tratamento da Depressão

Alguns pesquisadores entendem que os efeitos psicodélicos são os principais componentes terapêuticos da abordagem com o medicamento.

Entretanto, melhorar os sintomas da depressão pode ser considerado um objetivo mais fácil de ser alcançado.

O candidato à terapia precisa ser cuidadosamente avaliado, tanto clinicamente quanto sob o ponto de vista psíquico, e deve ter claro se deseja apenas eliminar seu desconforto ou se deseja ir mais a fundo em suas motivações inconscientes.

A dissociação e os efeitos psicodélicos podem fornecer insights e experiências poderosas, mas eles também podem ser fonte de elevada angústia para algumas pessoas, o que não é possível prever.

Dentro da psicofarmacologia, para um medicamento ser aprovado, ele precisa ter efeitos objetivos dentro da tríade Doença-Diagnóstico-Tratamento.

Ou seja, antes do medicamento existir, é preciso uma definição prévia da doença que ele vai tratar. E é preciso definir o que é efeito desejado e o que é efeito colateral.

No caso, o objetivo é a melhora dos sintomas descritos no DSM V para depressão, enquanto os efeitos psicodélicos vão continuar sendo apenas efeitos colaterais.

O resultado se assemelha aos efeitos da beberagem de Ayahuasca e Santo Daime, mas acessar a base terapêutica dessas experiências ainda é um tabu na comunidade científica, pois o fenômeno alia subjetividade a um fenômeno de caixa-preta.  E não temos como abordar isso.

Por ora, já é um grande avanço ver o tratamento com Ketamina ser paulatinamente aceito na abordagem da depressão. Mas é preciso ir mais a fundo nos seus fenômenos psicodélicos, pois é o que parece ser a melhor solução.

 

A Esquizofrenia tem cura?

A esquizofrenia tem cura?

 

A esquizofrenia tem cura?

A Esquizofrenia tem cura? Depende… A insistência em encontrar causas orgânicas para a Esquizofrenia pode reduzir a possibilidade de uma abordagem mais humana da condição.

E é importante lembrar que não existe um exame, seja de laboratório ou de imagem, cujo resultado positivo seja específico da doença. Entenda melhor neste artigo.

A abordagem terapêutica pode responder se a Esquizofrenia tem cura

Talvez pela angústia causada por alucinações e delírios, já se parte para a aplicação de medicamentos logo após o diagnóstico.

E quase sempre teremos que mantê-los por conta da pressão social, familiar e para proteger o próprio paciente quando os sintomas prejudicam sua qualidade de vida.

Por isso, é sempre importante o quanto a equipe de saúde mental e o paciente conseguem suportar os sintomas.

Muitas vezes, a dose de medicamentos poderia ser menor, e em outras situações, acabam levando o paciente a um estado de adição.

Assim sendo, a presença de uma rede de apoio é imprescindível e deve envolver o bom senso da equipe de saúde mental e familiares no sentido de manter o equilíbrio do paciente.

Aspectos disruptivos

Os portadores dessa condição têm acesso a um mundo cuja porta é trancada para a maioria de nós.

Nós ainda não sabemos o que tem do lado de lá dessa porta.  E talvez ela não possa ficar aberta o tempo todo.

O que sabemos é que a cura tem a ver com descobrir o que a esquizofrenia representa para cada paciente.

Buscar relatos de outras pessoas com a mesma condição, pode ajudar neste caminho.

Alguns deles como Megan Fox, Tom Hardy e John Nash Jr. aprenderam a compreender os desafios e as vantagens dessa condição. E, felizmente para eles, tiveram apoio para tirar proveito disso.

Outros, não tão famosos, tem histórias que também podem ser encontradas.

Uma boa dica é buscar monografias de Filosofia que falem sobre a condição da esquizofrenia. Muitas delas são de autores com este diagnóstico e valem muito a pena serem lidas!

Enfim, todos merecem saber que suas vidas, mesmo em presença dessa condição, podem tomar um rumo satisfatório.

No que refere às alucinações, delírios e alterações do afeto, precisamos aprender a respeitar e ir a fundo no que esses fenômenos representam para o paciente.

E devemos fazê-lo com cuidado, pois a presença desses sintomas, por si mesma, cria estigmas que impedem que se queira falar muito sobre isso, mesmo em ambiente terapêutico.

Se a Equipe de Saúde Mental olhar para esses relatos com olhos de criança (olhos curiosos e sem preconceito) todos sairão ganhando.

A Dra. Nise da Silveira descobriu a qualidade maravilhosa da arte que pode atravessar a esquizofrenia, mas mesmo ela, como médica, não conseguiu observar uma remissão completa dos sintomas em seus pacientes.

O que sabemos é que, como acontece em outras condições especiais, a cura passa pela Reabilitação, se for uma condição crônica, ou Habilitação, se for um diagnóstico inicial.

E foi assim que a Dra. Nise acabou firmando as expectativas de sua Terapia com Arte.

Aqueles que quiserem conviver minimamente com esse lado desconhecido, mas que pode ser absurdamente criativo, podem enfrentar uma redução das doses com apoio profissional.

A Esquizofrenia é uma condição com a qual o paciente precisa aprender a conviver, pois ela é parte do que ele é.

Muitas pessoas com esquizofrenia podem levar vidas produtivas e satisfatórias, se tiverem acesso a uma rede de apoio contínuo.

Cabe a cada pessoa da Equipe de Saúde Mental, da família e da sociedade como um todo, dar condições para o paciente descobrir sozinho se a esquizofrenia tem cura ou se para eles nem chega a ser uma doença.

 

 

Antidepressivos tiram os sentimentos?

Os antidepressivos tiram os sentimentos

Os antidepressivos tiram os sentimentos
 

Antidepressivos tiram os sentimentos? Sabemos que a abordagem medicamentosa é  a escolha mais fácil, mas pode ser também a mais prejudicial.

Esses medicamentos costumam demorar algum tempo para iniciar seus efeitos. E, na maioria dos casos, os pacientes já chegam ao psiquiatra com alta expectativa por um alívio rápido e completo de sintomas.

Então, por conta dessa ansiedade, os médicos prescrevem também ansiolíticos (medicamentos para aliviar a ansiedade ou facilitar o sono) em conjunto, para aliviar o paciente nesse início de tratamento.

Muitos médicos, de acordo com suas experiências, fazem uma verdadeira alquimia entre diversas marcas e categorias de remédios com objetivo de obter o nível desejado de efeito, que varia de paciente para paciente, mas que quase sempre levam a uma ação mais rápida.

Os componentes da depressão

O componente orgânico da depressão inclui desconforto físico caracterizado por palpitações, tremores, inquietação, sudorese e uma série de outros sintomas.

Mas o componente emocional, mais complexo, se refere a questões profundas da pessoa, que não podem ser atingidas pela droga, como a insatisfação com aspectos da própria vida, falta de motivação e dúvidas existenciais.

Então, por mais que os medicamentos promovam alívio das sensações físicas, não podem atingir questões de natureza mais elevada.

É como trancar um cão furioso que te ameaça no próprio quintal: Você sabe que ele não vai te morder enquanto estiver preso, mas ele continua ali, furioso e você ouve seus latidos de longe.

As frustrações não serão resolvidas pelos antidepressivos, e mesmo que latentes e anestesiadas pelos medicamentos, elas continuam lá.

Assim como as frustrações, os sentimentos da pessoa são como o cão preso. Pode-se eliminar as emoções relacionadas ao incômodo de sua presença, mas ele está sempre ali.

Antidepressivos e o Efeito de Anestesia

Na prática, o tratamento medicamentoso promove um grau variável de anestesia das percepções do paciente.

Portanto, a pessoa em tratamento medicamentoso não se torna menos triste ou menos aborrecida, mas ganha indiferença sobre as questões existenciais que a atormentavam.

Assim, durante o uso do medicamento, as pessoas passam a não se importar tanto com a situação de vida que era fonte de angústia.

Essa indiferença inclui não se interessar em conhecer melhor a si mesmas; não buscar fontes de prazer; não tentar fazer as coisas de um jeito diferente ou não mudar o rumo da própria vida; continuando a fazer tudo do mesmo jeito por inércia ou por comodidade.

Entretanto, o tratamento medicamentoso ainda é indicado para quem precisa reduzir o desconforto físico das crises.

Para acabar com a depressão sem correr o risco de ficar anestesiado, ganhar peso e ainda ter outros efeitos colaterais é bom não tentar se apoiar apenas nos medicamentos.

Ou o que deveria ser um tratamento de apoio por curto período, acaba se transformando no elemento terapêutico principal.

Não adianta ir atrás de remédios de última geração, pois mesmo que possam ter menos efeitos colaterais, o efeito da anestesia existencial sempre vai existir, e vai favorecer o paciente a protelar ações importantes sobre a própria vida. E isso inclui o desejo de efetuar mudanças positivas e manter sua saúde em nível aceitável!

Então, concluímos que as melhores abordagens para a depressão passam tanto por escolher corretamente os medicamentos, o que deve ser decidido entre médico e paciente, quanto investir em terapias que promovam autoconhecimento, aumentar o nível de autocuidado e replanejar o que não está indo bem na própria vida.

Agora sobre responder se os antidepressivos tiram os sentimentos, sabemos que dão anestesia sobre as dores existenciais, mas os sentimentos que promovem essas dores continuam no mesmo lugar.